Só não ilude a platéia
The Illusionist, Dir. Neil Burger, EUA/República Tcheca, 2006, 110min
Filme ambientado em meados do século XIX, na Áustria, que retrata a trajetória da personagem-título protagonista, o mágico Eisenheim, vivido pelo ótimo Edward Norton.
O início da história retrata a adolescência de Eisenheim, quando se apaixona por uma jovem aristocrata, Sophie. Por ser um camponês, o amor não pode ir adiante, e o ilusionista muda-se para outros países da Europa.
De volta à Áustria, já na casa dos trinta anos, Einsenheim apresenta um espetáculo que conquista e ao mesmo tempo assusta o público, pois suas atrações envolvem fantasmas. Nisso, reencontra sua amada, agora noiva do príncipe herdeiro do trono austro-húngaro, atiçando seu ciúme e vendo-se perseguido pelo agente de polícia local, vivido por Paul Giamatti, de Sideways.
A história desenvolve-se de maneira lenta e enfadonha. O filme é daqueles nos quais o espectador pergunta-se se ainda falta muito para acabar. Além disso, é mais uma historinha de amor bobinha e previsível.
Fica nítido durante o filme que alguns detalhes são propositalmente omitidos, como o “assassinato” da mocinha. No qual utiliza-se a tática dos ilusionistas de mostrar somente um ângulo. Assim, o filme tem mais algumas dessas “ilusões”.
Ao final, o mocinho e a mocinha unem-se para um bobo final feliz, enquanto o inspetor fica todo feliz por ter descoberto a trama por eles armada.
Se o diretor quis criar uma ilusão, conseguiu, ao colocar dois bons atores (que precisam escolher melhor seus papéis, pois aqui decepcionam) e de conseguir uma ampla divulgação para um filme péssimo.
Nota: 3
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